SÃO COMO PEDRAS DE CALÇADA...

... as palavras que hoje teria para dizer, mas estão gastas e empoeiradas... e antes que parta o vidro de alguém com uma delas...

remeto-me

ao

... silêncio!

Arruaceiro, este meu mau-feitio, hoje particularmente à flor da pele!

P.S. - pegada na pegada, hoje, eu e tu, no pôr-do-sol da nossa praia?

VERSION 2.0

Desde ontem que iniciei o meu tratamento para terminar com a minha adicção de cigarros...

As minhas pastilhas nico-qualquer-coisa estão para o cigarro, como a "metadona está para a heroína", diz o folheto informativo. E que tal também serem de distribuição livre?! Hum?! Com os impostos que paguei estes anos todos bem que o Estado me podia arranjar umas caixitas à borla!

Vamos lá ver se isto resulta! Se resultar deixarei de ter vícios e passarei a ser uma cidadã-modelo! LOL!

A EXPRESSÃO POPULAR

A minha família é altamente politizada. O que para nós é um almoço comum de família, para outros parece que está em pleno plenário da Assembleia da República (a N(amorada) que o diga!). No sábado discutia-se o referendo europeu e as medidas apresentadas pelo Governo para combater o déficit... Apesar de toda a gente se passear pela mesma família política, as opiniões são bem diversas!

A minha cunhada é, geralmente, a mais inflamada em termos de discurso e, o mesmo, é comumente o mais radical. Dizia ela: "se houver referendo em Portugal eu vou votar contra!", ripostei eu: "então e já leste o texto da Constituição?", "não! Mas da maneira que isto está achas que se deve aprovar o referendo?!", diz ela. A minha irmã começa a gozar: "é... votamos contra e depois vamos a correr tirar as tubagens do saneamento básico que a Europa nos pagou!". Risos de toda a gente.

Eu começo a picar (é a minha função, por norma, altamente cumplíce do meu cunhado): "eu por mim poderiam já declarar isto tudo Europa, terminar com os Estados!". Enquanto dizia pensava que o meu pai ia já saltar para a discussão, com uma opinião contrária... O meu irmão: "não, não! Isto qualquer dia já é Espanha". E ouve-se o meu pai lá ao fundo: "oh... mas é que podia ser já, não sei para que é que está a demorar tanto tempo!".

Depois fez-se silêncio enquanto na televisão passava um spot sobre a selecção nacional de futebol... e mudámos de assunto para as medidas a serem aplicadas na função pública...

Aquele silêncio deu-me que pensar... o nosso patriotismo familiar está a despedaçar-se?

VOX

A uma voz assim... quente e doce como esta... quem consegue resistir?



Zélia Duncan, sempre fantástica.

OS "IN'S"

Existem poucas coisas que me incomodam e irritam ao mesmo tempo... Acho que a intolerância e injustiça resumem essas duas sensações em mim. Quando me sinto confrontada com tal fico totalmente alterada.

No meu caso pessoal sinto que nunca senti na pele o verdadeiro sentido dessas palavras, mas não raras vezes assisto a situações, quer no dia-a-dia, quer através dos media, ou mesmo através de dezenas de blog's que vou visitando.

Isso leva-me à homofobia. Mas em contraponto à heterofobia... Ambas existem e ivalidam-se mutuamente porque são redundantes e redutoras, em termos de dimensão humana.

É um facto: a homofobia existe.

Outro facto: a heterofobia persiste.

E isso não consigo entender... a constante necessidade de guetização voluntária dos homossexuais por todo o mundo... cavar mais a barreira entre uns e outros, quando no fundo somos o mesmo: homo sapiens sapiens (creio eu!).

Sem me alongar muito mais, porque acho que é ridículo per si, apenas tenho a dizer que qualquer tipo de extremismo é um perder de razão.

Se eu estiver a ver mal o filme... por favor iluminem-me!

SILÊNCIO...

Porque me faz falta e ultimamente tenho tido demasiado ruído na cabeça... um fim-de-semana de hibernação, pelo menos o dia de amanhã.



E Simon & Garfunkel como OST.

I LOVE ROCK N' ROLL

Bem sei que a sexta-feira é de chuva, mas com este musicaço da Joan Jett é para abanar o capacete!



O fim-de-semana já aí está! Let's party!

SORTE MARRECA!

Já não basta que num dia de sol maravilhoso como o de hoje, feriado, eu tenha que ficar em casa afogada em quilos e quilos de papéis, quanto mais ter que ir trocar o pneu do carro da N(amorada)!

Ia ela para a praia quando chegou ao carro e viu a surpresa. Levou o meu carro, porque lhe disse logo que não ia trocar o pneu com o calor que estava!



Agora lá tenho que ir resolver o problema... caso contrário amanhã tenho que me levantar às 7H da manhã para a levar ao trabalho...

Ai ai... o que vale é que já não é a primeira peripécia do género! A primeira vez que me aconteceu foi em pleno Agosto, na Caparica, um sol de torrar, o porta-bagagens atulhado de material e um ano de carta... Só quando acabei é que vi dois homens de braços cruzados a olharem para mim, como quem diz: "deixa ver se a miúda se safa!". Safei-me. Suja e cansada, mas safei-me! LOL

E depois ainda tenho que vir enfrentar as pilhas de papéis estrategicamente espalhadas pelo escritório, com os cães e a gata completamente proibidos de aqui entrarem, caso contrário mais vale fugir!


P.S. - Já avisei a N(amorada) que o melhor é ligar para a Assistência em Viagem... é que ela mudou os pneus no início de ano e os parafusos foram apertados com um berbequim muito grande...

ESTA...

... é uma das minhas músicas de eleição dos Moloko - The time is now!



Gosto particulamente da foto! LOL! ;)

Bom feriado! ;)

ADENDA

Ainda sobre esta questão do controlo sobre as despesas do Estado, existem algumas coisas que eu considero vitais:

1) diminuição do número de deputados para metade e implementação dos círculos uninominais;

2) consequente diminuição do número de ministros, secretários de estado, assessores, secretárias e adjuntos;

3) implementação imediata (sem referendo) da Regionalização, pondo fim a um sem número de serviços que deveriam ser extintos ou então reenquadrados;

4) revisão administrativa do país em larga escala: 306 municípios são um excesso! 200 seriam suficientes! Reorganização sustentada, dado que existem concelhos com 10.000 eleitores e freguesias (como o Cacém) com quase 300.000;

5) alteração do modus operandi dos municípios, terminando os actuais executivos camarários, elaborados com o Método de Hondt, existindo apenas a eleição para a Assembleia Municipal, que depois empossaria um executivo de 3 a 9 pessoas do partido vencedor, sendo que as assembleias municipais teriam mais poderes;

Muitos problemas das contas públicas estão no Governo, mas o problema essencial não passa só por aí! As câmaras municipais são um mundo imenso, onde os interesses são muito superiores, onde o "favor" e a "cunha" são diários! A verdadeira reforma do Estado tem que passar, obrigatoriamente, pelas autarquias e pelo plano administrativo do país! Mesmo que depois surjam os casos como Canas de Senhorim, mesmo que nenhum Governo (depois de implementadas estas medidas) volte a ganhar eleições durante uns anos! Todos temos raízes e estimamos a nossa terra, mas existem valores mais importantes, como o bem-estar do país e de todos os portugueses!

Em política deveria ser esta a lista de prioridades:

1º as pessoas
2º o país
3º a ideologia (e sempre em último lugar!!!)

Sem subversões, sem utopias. Foi isto que me afastou da política quando fui deputada municipal: a incapacidade dos políticos se unirem em torno de causas, independentemente das suas cores partidárias ou dos seus interesses pessoais!


P.S. - Isto já andava aqui atravessado há uns tempos!

HÁ LUZ AO FUNDO DO TÚNEL?

O Governo já apresentou o conjunto de medidas com que se propõe a combater o déficit. Algumas são a curto-prazo, apensar já na contenção orçamental para o corrente ano e 2006, outras têm uma perspectiva de futuro.

O aumento do IVA era uma medida inevitável, mas que me parece que nem sempre pode resultar bem, dado que diminui o poder de compra, levando a menos gastos, logo a que a economia seja menos ágil... isto porque apenas o consumidor final paga este imposto, todos os outros podem deduzir despesas.

Uma das medidas agradou-me particularmente:

Em sexto lugar, é altura de pôr cobro a um conjunto de regimes de excepção que proliferam na nossa administração pública e que são, em muitos casos, absolutamente injustificados, constituindo privilégios de alguns grupos particulares - quer no que respeita à idade de reforma, quer no que respeita à fórmula de cálculo das pensões, quer no que respeita a prestações excepcionais. Vamos apresentar propostas no sentido da moralização e da justiça, em nome do princípio da igualdade. (...) Quero por isso anunciar-vos que ontem mesmo o Conselho de Ministros decidiu apresentar uma proposta legislativa que acaba com os privilégios injustificados do actual regime especial de subvenções vitalícias dos titulares de cargos políticos.

Palavras de Sócrates, ontem na Assembleia. A ver vamos se existe coragem política para tal!

Quanto ao que se propõe para a Função Pública... os sindicatos já começaram a demonstrar que não concordam, pois vão ser retiradas regalias e a médio prazo terminará com a Caixa Geral de Aposentações, sendo que todos os trabalhadores descontarão para a Segurança Social. A minha dúvida recai sobre a aplicabilidade retroactiva da mesma... mas de qualquer forma aplaudo a tentativa de convergência entre os sectores público e privado. Não é equidade social uns terem direito a baixas de 100% de vencimento e outros de 55%!

Grande parte das medidas apresentadas são a pensar no futuro da subsistência da Segurança Social e do bem-estar do fisco, impedindo a fraude fiscal. Resta esperar que este ou outro Governo, não voltem atrás só para colherem mais votos numas eleições quaisqueres!

Agora espero que a forma como o IRS é apresentado seja alterado, permitindo que todos os cidadão possam apresentar as facturas dos seus gastos, levando assim a um auto-controlo da economia!

Os tempos não se auguram fáceis!!!

VISÃO

Na edição desta semana (que devido ao feriado saiu um dia mais cedo), a Visão tem uma reportagem sobre O que mudou no país gay.

São focadas diversas questões, como as uniões de facto, os casamentos, as adopções de crianças, a manifestação de Viseu, etc... Talvez pudesse ser mais assertiva nalguns campos, mas são 8 páginas interessantes, embora não digam muito mais do que aquilo que já se sabe, nomeadamente as assimetrias entre os centros urbanos e os rurais, no que toca à liberdade de expressão.

As Mentes são mencionadas num destaque de caixa sobre Blogays. Cito:

Na Net não faltam os blogues portugueses de (e para) gays e lésbicas. Ser Gay é um dos mais completos. Traz relatos de peripécias em jantares, à mistura com dúvidas e desabafos, mas assume-se, sobretudo, como um confidente virtual. Já no Assumidamente dá-se voz às lésbicas, reivindicando-se direitos. Com uma vertente cultural, mas à boleia de um humor corrosivo, o Renas e Veados demonstra como um insulto homofóbico se pode transformar numa mascote com uma conotação mais carinhosa (no Brasil "veado" é um homem gay). Três exemplos de uma imensa minoria.

Mentes, apesar de concordar com a descrição feita do vosso blog, não creio que seja vossa exclusiva intenção levantarem a "bandeira"... Existem diferenças abismais entre os exemplos que a jornalista deu!

JUST... KISS!

Quem não recorda os sempre excêntricos Kiss? Gosto muito desta música, embora exista uma versão ao vivo ainda melhor!



Crazy, crazy nights! Com muitos kisses, claro! ;)

EUROPA...

... quo vadis?

Para onde a Europa vai é o grande ponto de interrogação... esta coisa do referendo que se prepara está a deixar-me pensativa...

1º - A Europa é muito mais do que estes 25 países. Até ao Urais ainda temos Europa e a Rússia seria uma potência a considerar no plano económico europeu...

2º - O que fazer aos países como a Turquia, que não se podem apelidar de Europeus, que tem um grande e antigo problema com a Grécia, mas que geopoliticamente são importantes, devido ao estender até ao Norte de África?

3º - Como conseguir uma Europa política e social, se o que existe ainda é só económico e pouco estruturado?

4º - Que estratégias estabelecer relativamente ao espaço Mediterrâneo que tanta importância tem para a expansão económica?

5º - Como sacudir o peso americano da economia do espaço europeu?

Estas são apenas breves premissas do longo rol de dúvidas que tenho... Ontem no debate da RTP sobre o déficit não consegui conter a gargalhada quando alguém falou na "perca de soberania" perante a Europa. Meus caros... onde isso já vai! Três símbolos representam a soberania nacional: moeda, bandeira e Presidente da República. Os dois primeiros já quase que lá vão! A moeda é única e a bandeira nacional tem que ser sempre hasteada em conjunto com a europeia...

Voltar atrás e sair da UE é completamente utópico! Ficarmos confinados a um rectângulo entre espanhóis cada vez mais competitivos e o Alberto João Jardim parece-me um cenário de terror! Vamos negociar com quem? A UE promove políticas económicas proteccionistas para os seus estados, não para os outros.

O Alentejo não é o celeiro que o Salazar tanto apregoou. Não temos capacidade, sequer, para a auto-sobrevivência. Portugal necessita de importar bens e de os exportar. Fora da Europa isso deixa de ser possível.

De uma vez por toda os políticos portugueses têm que entender que Portugal só tem uma solução enquanto país: apostarmos no turismo de qualidade, na formação dos trabalhadores e na investigação tecnológica. Não temos agricultura, a pesca é quase miragem, petróleo é mentira...

Portugal teve a possibilidade nas mãos de ser a maior potência mundial (e chegou a sê-lo) e deixou ir tudo embora. Poderíamos ficar a olhar o passado com eterna nostalgia e com o "E se" na boca... mas isso não me parece que seja o rumo a dar-se a um país.

Venha logo a Europa única, assente no regionalismo, com uma Constituição, um exército e um Presidente! Ou vamos ficar eternamente a defender as nossas fronteiras como se isso fosse o nosso maior valor? Não... o nosso valor é sermos tolerantes, inteligentes e capazes de crescer em conjunto com os nossos parceiros.

PARA DANÇAR!

O grande nome da Soul Music e uma das minhas vozes de eleição! Aretha Franklin na Label FM com uma música que dispensa apresentações e tem consigo o perfume de verão!




Desejo-vos um dia sorridente e com muito ritmo! :)

MITOS

No sábado eu e a J. fomos para a night. Na viagem de regresso a casa a conversa foi longa e rica em pensamentos e ideias, mas uma ficou aqui agarradinha à minha cabeça:

Existe o mito de que as relações homossexuais são mais plenas, duráveis e fortes emocionalmente.

Eu acho que é apenas e só um mito. As relações, de qualquer cariz que sejam, fazem-se de pessoas diferentes entre si, com formas de estar e pensar extremamente variáveis. O género das pessoas envolvidas pode ter algumas coisas boa, mas também tem as suas contra-indicações (TPM ao mesmo tempo é dose!!!).

A felicidade e a plenitude existem (ou não) em qualquer relação. Admito que a "comunicação" nas relações homossexuais pode ser mais facilitada, porque é mais fácil perceber a outra pessoa.

O resto é igual: a insegurança, o receio de perder, o amor, o ciúme, a evolução, a estabilidade, etc etc etc...

O fundamento é o mesmo: ou há complemento emocional ou não há.

HIGH ROTATION

Há 11 anos atrás esta era uma das músicas que se ouvia: Counting Crows - Mr. Jones.



Dançável, não?! ;)

:)

As esquinas da vida conseguem sempre ser surpresas constantes...

Tenho o meu ego a bater nos píncaros do céu e senti necessidade de partilhar a recente novidade que me irrompeu e-mail a dentro!

Um convite, particular, para ingressar o fórum restrito de uma editora de livros, porque algures alguém leu as minhas palavras, não aqui, mas noutro local e quis-me perto...

Mais um enorme desafio que me deixa imensamente feliz!!! :)

ROCK N' ROLL

As minhas vozes favoritas são as femininas, porque são mais moldáveis em termos sonoros dos que as dos homens. No rock acho que uma voz feminina assenta sempre muito bem, porque atenua a "agressividade" melódica.

Esta que roda hoje na Label FM é um clássico que não é muito ouvido, infelizmente! A Lita Ford sobe ao palco com o Kiss Me Deadly e uma grande guitarrada neste dia de sábado!



O look dos anos 80 era, definitivamente, "wild", para não usar outro adjectivo! LOL

Esta música faz-me lembrar grandes noites que passei, há muitos anos atrás, numa discoteca na Malveira da Serra, em Cascais. Penso que ainda existe, embora o rock tenha desaparecido para dar lugar ao house... Cada vez há menos locais de culto! Mesmo o Plateau já não é o que era no final dos anos 90...

TELEGRAMA

Entrei trabalho 21H45 STOP Almocei entre 15H e 15H30 STOP Ainda trabalho STOP Óculos casa STOP Dor cabeça STOP N(amorada) desafia esplanada e pôr-do-sol STOP Eu trabalho STOP

P.S. - estamos em tempo de contenção proverbial! A gerência agradece o entendimento!

RAIO DE LUZ

Hoje ilumina-nos a deliciosa e truculenta voz da Sarah Mclachan, com o tema World on Fire.



Porque há vozes que enchem a alma e, porque, especialmente hoje, estou como a música...

SEXY SONG

Uma das melhores músicas de sempre de Rodrigo Leão com a deliciosa voz de Lula Pena, para ouvir, por hoje, na Label FM.



Esta é uma canção que eu intitulo de sexy…

ASTRUM DIXIT

Afinal acabei por não ir ver o mar... Lembrei-me da pilha de coisas que ainda tinha para resolver em casa, como e-mails, faxes, papéis e mais papéis...

O comentário da N(amorada) quando me viu hoje à noite foi: “Credo! Estás com um ar horrível!”, o que pressupõe que, de facto, não estou nos meus dias… Aliás, as olheiras foram-me confirmadas pelo espelho…

Tenho dormido bastante mal, algo absolutamente anormal em mim, que geralmente durmo como uma verdadeira pedra e nunca dou por nada.

A N(amorada), entendida nas coisas astrológicas, disse-me que eu estou com um “trânsito”, em que o Plutão está conjunto à Vénus, o que explica muita coisa (pelo menos a ela, quanto a mim permaneço em total blackout!).



Posto isto resta-me anunciar que o famoso “trânsito” ainda vai durar um ano, logo vou andar com o mau-feitio e a falta de paciência à flor da pele! Isto parece mais é uma rotunda tipo a do Relógio!

Agora vou ali ler uns livros de astrologia para ver se pesco alguma coisa do assunto!

PLANO

Sair daqui, do trabalho, rumar a oeste e ir à praia...

Estou desesperadamente a necessitar de ver o mar! O trabalho está a dar-me um nó no neurónio, não pelo excesso, mas principalmente porque sinto-me a trabalhar sem paixão e isso, para mim, é grave grave grave...

QUERIDO CHEFE:

Qual foi a parte do "'Tou-me a passar!!!!" que tu não entendeste?

Se quiseres eu soletro ou faço um desenho e envio via fax!

AH!

Esqueci-me de acrescentar:

E porque a sensação de complemento/plenitude não será aquele arrepio que se sente por todo o corpo no momento exacto que abraça a outra pessoa e se sente que o mundo podia todo ruir que nada mais faz sentido?

DE NOVO...

... a temática das relações... talvez porque seja um dos debates mais complexos que possa existir, dado que cada pessoa tem uma visão e, mais do que isso, uma vivência específica. Por aqui foca-se o assunto de forma interessante.

A forma como alguém nos preenche e a fronteira que existe entre a (in)fidelidade.

Será poético acreditarmos em almas gémeas (eu ainda cultivo a crença, embora não pense muito nisso), mas a realidade vai ditando umas linhas bem mais sinuosas do que as que o sonho nos dá... No fundo porque não consigo acreditar que ninguém nos possa completar a 100%, muitas vezes nem a 50%... Aliás, esse próprio conceito dá-me uma sensação de aborrecimento letal. Significaria que não existiria continuidade de evolução de cada uma das pessoas, condição absolutamente necessária para que se traga esse conhecimento para o interior da relação.

Admito que me faço de relações, sejam elas de que género forem, porque preciso de crescer e de conhecer. E esse complemento faz-se através da diversidade de diferenças. Acredito em alguns pontos em comum numa relação, talvez o único que realmente considero essencial é a postura de franqueza, os restantes até os concebo como sendo diferentes. Porque é pela diferença que crescemos, não pela manutenção segura daquilo que já conhecemos.

Eu e a N(amorada) somos extremamente diferentes, mesmo muito. Por vezes isso causa um ondular da estabilidade mas, por outro lado, é esse tremor que cimenta a relação. Creio. Não quero dizer que isto amanhã não seja falso, até porque amanhã seremos pessoas diferentes daquilo que somos hoje.

Ultimamente tenho andado a testar os meus conceitos, a questioná-los, a testá-los, a necessitar de verificar se assento as minhas bases em alicerces realmente fortes. E continuo a achar que não consigo expressar a totalidade do meu pensamento...

MIX II

Em Portugal há muitos artistas da rádio e da cassete pirata! Como a Label FM tem andado numa de repescagem pelos discos de 33 rotações, hoje nada como iniciarmos o dia (isto para quem ler pela manhã, eu cá ainda vou para a caminha!) com este grande mix, que me deu um gozo enorme de produzir!

Claro que o mesmo vem com dedicatória expressa!!! Claroooo!!! Ou isto não fosse um FM sério! LOL

Pois bem, este mix é inteirinho para dedicar à Miss Chocolover (ou já se pode considerar Mrs.?!?! LOL) e à Miss Mar (again the same question...)! Pois foram elas que trouxeram à/ao baila/e a música do Marco Paulo e da Tonicha, já para não falar do José Cid e das Doce!!! LOLOL

Ah! E é infundado o boato de que o tema da próxima festa alfacinha seja o Marco Paulo! Não me frisam o cabelo à custa dessa, ai não!

Agora bailem muito que eu vou ali tirar o pó de cima de mim!

Beijo beijo!

METEREOLOGIA

Ontem apanhei uma valente molha à hora de almoço e estava vestida como se de um dia de Primavera se tratasse...

Hoje vim preparada para um dia idêntico, mas com roupa mais quente... está um calor dos infernos e já me comecei a despir!



Conclusão: o S. Pedro está, definitivamente baralhado!

MIX

Para recordar algumas músicas dos 80's portugueses...

Hoje não estou particularmente inspirada nas misturas, por isso desculpem lá qualquer coisinha...

Playlist

- Jáfumega - Latin'america
- Grupo de Baile - Patchouly
- Carlos Paião - Playback
- Heróis do Mar - paixão
- UHF - Cavalo de corrida

A do Carlos Paião é directa para a Mar! :)

A EMISSÃO CONTINUA DENTRO DE MINUTOS...

Entretanto fui ali ao lado deprimir-me com o deficit económico nacional...

Que parte de tudo isto se deve a uma conjuntura económica internacional, não tenho dúvidas, mas agravado por um descontrolo governamental sucessivo... mas como restabelecer as finanças públicas? Proteccionismo económico? Aumento dos impostos? Desinvestimento público? Apertar o cerco às fugas fiscais?

A mim parece-me que o princípio do proteccionismo está fora de causa, porque estamos numa economia global que não nos permite isso... o aumento dos impostos leva a uma quebra de consumo óbvio... o desinvestimento estatal trás consequências nefastas a vários sectores... o controle fiscal apertado ainda me parece o melhor, mas é uma medida a médio e longo prazo, uma medida que nenhum governo quer tomar, porque vai para além dos seus 4 anos de mandato...

O controlo fiscal parte de cada um de nós, cidadãos. Eu cá peço sempre recibos de tudo o que compro, assim quem me vende tem que declarar a mesma. O que mais me irrita é, por exemplo, comprar qualquer coisa, cujo IVA vem sempre incluído e, depois, não me darem o talão!

Existem três modelos económicos que Portugal poderia estudar: Luxemburgo, Canadá e, actualmente, a Irlanda. Casos de sucesso!

E será que ninguém entende que só através de investimento é que existe crescimento económico? O aumento de poder de compra gera uma economia musculada. Ou sou eu que estou a ver o filme ao contrário?!

TEMPO...

O tempo faz-se de memórias, cheiros, sabores, imagens, toques, palavras, cenários, sons, músicas... Para mim a música é a minha barra cronológica, cada situação da minha vida tem uma banda sonora associada e, por vezes, necessito de ir à minha jukebox privada limpar o pó... reviver pessoas, sensações, emoções...

Mas há músicas que são transversais, estruturais... perduram para além do momento, para além daquele determinado espaço de tempo... músicas e sonoridades que marcam fases importantes e que importa relembrar para que não se volte ou, então, que se volte constantemente...

A essência da pureza... porque existem retornos que se vestem de branco, porque o tempo se encarregou de eliminar o negro...

A Adriana Calcanhotto tem um papel muito interessante no meu espólio musical, principalmente esta música que roda na Label FM... Já me acompanha há largos anos e, de vez em quando, assalta-me inesperadamente para me transportar para outros momentos. Momentos verdadeiramente densos, mas de sentimentos límpidos.



Porque servirá como tributo a algumas pessoas que passaram pela minha vida e que me marcaram profundamente, pessoas que já não estão presentes no meu dia-a-dia, mas cuja simples existência, embora muito distante, me deixa serena.

E porque, no final, esta música é uma ode ao arrebatamento apaixonado, o que todos os dias tento fazer e deveria ser regra nas relações.

Aligeirando: e também porque acho a Adriana Calcanhotto aquela coisa! ;)

TESTE

What Famous Leader Are You?
personality tests by similarminds.com

Não sei se isto é um bom augúrio... o JFK acabou com uma bala na cabeça...

"CLUBITE" AGUDA

Eis um mal do qual não padeço! O nome é utilizado pelo meu cunhado, que é dos poucos homens que conheço que não vê futebol. Por vezes gostamos de chatear um bocado o meu irmão por causa disso e ainda nos fartamos de brincar com isso.

Culturalmente sou benfiquista. Ai de mim que não o fosse!

Até ao dia de hoje só conheço uma pessoa que não se deixou levar nas cantigas familiares dos clubes: o meu primeiro namorado era um adepto do Porto. Na altura, ano em que o Benfica foi campeão pela última vez (e eu uma teenager alheia aos grandes negócios do futebol de alta e baixa roda), isso gerou algumas polémicas entre nós... mas não tanto como a política! LOL

Mas só para dizer que é inevitável dizer que fiquei alegre pelo Benfica ter ganho! Até porque cheira-me que se este ganhar o campeonato vai haver feriado nacional! Ao menos que o futebol sirva para isso!

Sed panus et circem...

PURE EVIL

Ontem à noite resolvi ir espreitar um filme que me suscitava alguma curiosidade: Hitler – The Rise of Evil.



São quase 3 horas de filme que, quando acabaram, me deixaram com a mesma visão que já tinha de Hitler: o homem era definitivamente louco!

Historicamente está bem reconstruído, embora tenha algumas lacunas no que toca a uma contextualização mais precisa dos factos. O Tratado de Versalhes (assinado no final da Grande Guerra) não pode, nem é a única justificação que leva à ascensão do extremismo ao governo. Muito levemente fala-se da Grande Depressão de 1929, mas mais factores foram fulcrais, nomeadamente a própria cultura germânica profundamente abalada com a Grande Guerra.

É um filme que se percebe muito bem, mas que passa uma imagem não total, na minha opinião, do contexto germânico que medeia as duas Guerras. O Hitler que nos é dado a conhecer é totalmente desequilibrado (que era, sem sombra de dúvida), mas faltou explicar muito da sua visão estadista. O seu ódio aos judeus é latente e permanente ao longo do filme, mas este ódio era mais do que uma questão racial: era uma questão económica. A importância de Goebbels também não está muito clara… Falta-lhe tudo isto para ser um filme perfeito.

Entre as duas Guerras houve uma sede muito grande de estabilidade político-económica, mas não só na Alemanha, como por todo o mundo ocidental. Veja-se o caso português, por exemplo, com a nomeação de Salazar para Ministro das Finanças em 1926.

Notei algumas linhas de continuidade entre o pensamento de Hitler e o de Salazar. Para além das ideologias (diferentes, mas assentes em pressupostos semelhantes), sublinhei a necessidade que Hitler teve de fazer uma lista dos seus inimigos… Salazar também o fez, acredito que Franco, Mussolini e Estaline também tenham tido a sua…

Mais do que poder pelo poder, o que me consegue espantar nas posturas de algumas figuras que agora mencionei, é a sua tentativa de levar a cabo um projecto, sem olhar a meios. Economicamente Hitler foi um líder muito bom, implementado a “Economia de Guerra”, que levou a um renascimento germânico em menos de uma década.

Claro que me fui deitar e tive uma noite de insónias, porque nada valida atentados aos direitos humanos. Nada. Mas fixei esta interrogação: será que só através de ditaduras se consegue levar a cabo mudanças profundas e estruturantes? Será a democracia um meio apenas de alterações conjecturais?

Preocupa-me pensar nisto. Muito.

Hitler era, absolutamente louco. Mas não conseguiu fazer nada sozinho. Nem os outros ditadores. O mundo está sedento de poder e o melhor de todos é o poder dos bastidores. Hitler, Mussolini, Salazar, Estaline, Franco, etc… são só a expressão visível das faces que não nos são dadas a conhecer…

WEEKEND!

Hoje roda o Mushaboom da Feist. Descobri-a há uns meses atrás e tem uma sonoridade fantástica!



Entretanto a telha já lá vai! :)

Bom fim-de-semana!

TELHA

Hoje estou com a famigerada "telha"! Nem sequer tenho motivos para tal, até porque amanhã vou tirar o dia de férias e tentar descansar, porque sinto-me completamente exausta!

Tenho dormido mal, andado sempre a correr, as dores de cabeça insistem em permanecer (sim, já estou de óculos para trabalhar no PC...), já não fumo: devoro cigarros, tenho 1001 coisas para fazer e/ou pensar que me aniquilam!

Agora vou almoçar, esquecer-me das horas, comprar a Visão e ver se despisto a "telha", até porque tenho aqui trabalho para dar e vender!

P.S. - Estou naqueles dias em que me apetece colinho...

SOMETHING SIMPLE...

Vai rodando o primeiro single dos The Gift na Label FM, com uma pequena brincadeira minha. :)



Esta música faz-me lembrar tantas coisas... Para além de falar de objectivos, a mim fala-me de relações...

Porque muitas vezes a aparente simplicidade desmorona-se ao primeiro toque da realidade e porque, comumente, baixamos os braços perante as vicissitudes... Onde fica a fronteira entre o lutar e o desistir? Diria que a linha é invisível, porque as alterações são tão bruscas que por vezes perde-se o sentido da luta, ou então o sentido era exclusivamente esse.

Denso... denso...

PLAYING

Aldo Nova - Always be Mine



A pedido da N(amorada). ;)

ACEITAM-SE...

... sugestões para a Label FM!

Reformulando: aceitam-se sugestões para uma rubrica que dure uma semana, assente numa temática qualquer. Vão pensando!

Por enquanto vão rodando algumas das minhas recuperações de eleição! ;)

ON AIR!

Para recordar:



Quem não se recorda dos A-HA? Esta é uma das minhas favoritas!

Abertura oficial do FM aqui no Label This!

PEDAGOGIA E DIVERSÃO

Hoje o meu sobrinho "mai piqueno" faz anos. 6, para ser mais precisa. Já vai para a escola este ano. Está muito crescido!

Sem falta, antes do início das aulas tenho que fazer o acto da praxe: registá-lo na biblioteca, cerminónia que cumpri com os outros 2 mais velhos e que, para mim, é carregado de simbolismo.

Antes de ir hoje para a festa d'anos ainda tenho que ir comprar a prenda... estou indecisa entre livros ou DVD's temáticos e didáticos... Eu sou sempre a tia que dá as prendas menos usuais, porque tudo o que dou tem que ter uma vertente pedagógica, recuso-me a sucumbir aos "encantos" da Barbie ou do Action-Man.

Nunca mais me esqueço dos muitos piqueniques que eu e os mais velhos fizémos entre visitas a museus, palácios e castelos! Mas ainda hoje eles recordam o grande fim-de-semana que tivémos a 3, há uns anos, em que percorremos Óbidos de ponta a ponta e que reconstruímos o espírito aventureiro da Idade Média, culminando nas dunas da Praia do Baleal com uma conquista derradeira das meias do castelo imaginário!

Quando chegaram à escola já sabiam de cor e salteado a Menina do Mar, da Sophia, porque era leitura obrigatória de muitos serões. O Pequeno Príncipe foi prenda quando entraram na adolescência, com a nota de que soubessem sempre cumprir a vida atentos ao melhor de nós. Um livro em branco também já parte do espólio que eles têm...

Sou uma tia muito babada! :)

AUTO-MEDICAÇÃO

As minhas aspirinas...

...

Ultimamente tenho andado com uma dor de cabeça leve, mas que não deixa de ser bem incomodativa...



Hoje, muito contrariada, lá fui a uma consulta de oftalmologia... Tenho 100% de visão, sem qualquer tipo de problema. "O problema são os computadores", disse-me o especialista. Eu cá acho que umas férias de um mês num sítio paradisíaco me iriam resolver este problema!

* suspiro *

CAHIERS

Disseram-lhe uma vez que os sonhos são castelos de ar, tão somente isso: um amontoado de nuvens que se desfazem lentamente e se espalham pela imensidão, até que nada mais reste delas, nem mesmo o seu trilho.

Alertaram-na, também, que os idealismos são bonitos, mas apenas no papel que cabe aos poetas rabiscar, tudo o que fugisse a isso tenderia a tornar-se uma aberração à qual a realidade não poderia ficar alheia e que teria de destruir.

Os avisos surgiam como tabuletas cada vez maiores, parecendo um cemitério imenso e deserto que lhe cabia, unicamente a ela, cumprir e atravessar.

O sistema impôs-se, ou ela impôs-se a ele, disso nada se sabe, apenas se comenta nas esquinas das línguas traiçoeiras o eterno “diz que disse”, que a Humanidade vai plagiando, com vírgula a mais, ponto a menos, adjectivos muitos ou, simplesmente, todo o inverso agora relatado.

A ela nunca lhe coube nenhum papel interessante na ordem do universo divino, e mesmo que isso tivesse acontecido, para ela seria um elemento alheio à sua racionalidade. Dêem-lhe átomos, carne e osso, e isso talvez seja entendido como a ordem natural das coisas, como respirar, nascer ou morrer. O âmago da questão seria sempre o viver, melhor: o sobreviver às agruras desditosas de um destino em que não acreditava mas do qual seria, ingenuamente, mero fantoche, num pacto anteriormente estipulado entre deuses, santos e espíritos, mais anjos e arcanjos, demónios e afins.

Escrito estava, onde é que não se sabe…

RECUERDOS

Entre mis recuerdos é uma música da Luz Casal... lembrei-me da música depois de ter lido e escrito isto no blog Figuras d'Estilo.

Lá fui ao arquivo, secção "Faculdade", prateleira "bons velhos tempos". Revi alguns professores... uns verdadeiramente amados, outros nem por isso! Destaco o grande Jabuille, meu professor em duas cadeiras: Cultura Clássica e Matrizes Culturais Europeias I e II. As aulas dele eram das poucas a que eu ia com verdadeira assiduidade... Também adorei o Viriato Soromenho Marques, a Filosofia Social e Política! Depois a professora de Linguística... hummm! LOL

Muito Bar Novo, muita Esplanada, muito divertimento! Desde os meus 15 anos que tinha como meta a FLUL e, embora me tenha desiludido bastante o meu primeiro curso, na componente curricular, adorei passar por lá!

Qualquer dia volto, mas para abraçar a paixão que eu sempre quis negar: História! :)

(IN)FIDELIDADE II

Antes de mais que fique claro que apenas foi um pequeno brainstorming que lancei, no post mais abaixo. Não faço juízos com facilidade, mas também tenho como lema a expressão popular: nunca digas desta água não beberei…

Depois deste preâmbulo apenas se me oferece dizer que referi (in)fidelidade consentida, daí os parêntesis. Isso poderá ser uma postura numa relação, mas uma postura que viola uma moral social. Mas aí entra a questão da monogamia… por esse mundo fora quantas verdades diferentes existem?

(Isto leva-me a um post antigo em que eu mencionava o multiculturalismo e o facto das culturas terem que coexistir, não serem abafadas, pois nenhuma é superior a outra. Bom… mas tudo isto porque ultimamente tenho andado a pensar bastante sobre o natural VS cultural. É uma temática interessante, principalmente quando a aplicamos a todos os nossos conceitos de vivência.)

Neste capítulo haverá muito a dizer. Não pensem que sou apologista de (in)fidelidades, porque não o sou. Mas dita-me a minha experiência pessoal que cada contexto insere-nos em prismas muitas vezes desconhecidos. E é sobre o desconhecido que vamos evoluir, não sobre o que sobejamente conhecemos.



Gostei desta imagem… Adão revisitado… ou o Adão século XXI!

(Já reli este texto mil vezes e acho que não está muito claro… mas, como já passa da meia-noite, a abóbora já voltou ao normal! LOL!)

LIBERDADE

A propósito deste post da Manhã, que metaforiza a liberdade através do cinema fantástico de Fellini, não pude deixar de ficar a pensar...

De facto somos livres, mas donos de uma liberdade com barreiras... ou seja, como alguém disse a minha liberdade termina onde começa a tua. Todos os conceitos acabam por ser meramente relativos e jamais absolutos.

Livres nunca o somos em plenitude. Porque existem leis, regras, moral, educação... no fundo somos condicionados desde o exacto momento em que nascemos. Daí não sermos livres.



Os verdadeiros loucos serão os mais puros homens livres que alguma vez poderemos ter. E por isso são loucos, catalogados, escondidos em instituições... como que para não nos lembrarmos do que a liberdade nos pode dar: um mundo só nosso onde as regras são escritas as 1001 cores, mas cujo traço é exclusivamente nosso.

(IN)FIDELIDADE

Parece que um tema que anda em voga é a (in)fidelidade. Constou-me que até já são promovidos reality shows sobre o assunto, com direito a uns tabefes e tudo.

Ora, a pertinência do tema é muita, até porque sempre achei que desde que seja uma infidelidade com conhecimento de todas as partes envolvidas, a mesma é admissível, desde que todos concordem.

Bom, já alguém dizia que isto de se ser monogâmico é "uma seca". Eu não vejo as coisas por esse prisma, mas não deixo de ser a favor da liberdade de escolha.

Quem nunca se sentiu tentado que diga! Eu já, e por mais do que uma vez, embora nunca tenha passado disso mesmo: tentação. Como sempre fiz, e como a minha relação assenta na confiança, partilhei isso com a N(amorada) sempre que sucedeu. O curioso é que isso sempre teve o efeito menos esperado: apimentou as coisas entre nós!

Logo, tendo a concluir que a infidelidade pode ser catalizadora para a relação. Ou não? Sei que as premissas são demasiado precárias, mas não deixo de reflectir sobre este assunto e, variadíssimas vezes, o mesmo é debatido cá em casa.

A dúvida reside no enorme espaço que vai entre a teoria (liberalismo) e a prática (medo do conservadorismo). Não que esteja a pensar praticar o que quer que seja em seara alheia, apenas lanço uma questão pertinente:

- Serias capaz de ser infiel e dar conhecimento de tudo à pessoa com quem estás?

PERGUNTA PERTINENTE

Ó meninas da Festa Alfacinha... Alguém deu chá daquele à N(amorada)?

Hummm?!?!?!?!?!

Acusem-se!

PROPOSTA (IN)DECENTE

E que tal, eu e tu, aqui?



Sugestivo...

AH!

Esqueci-me de dizer que a frase do dia (de hoje) foi mesmo da J! Eis a tirada:

"Mas explica-me lá uma coisa... como é que nós acordámos na Praia de Carcavelos?"

Pois... nós, eu, a N(amorada) e a J. resolvemos ir ver a praia pelo amanhecer... lembro-me vagamente de uma única onda a rebentar na areia, o resto eclipsou-se!

Há anos que não fazia uma directa destas! Por isso é que estou que nem posso (ainda)!

JANTAR

Ora muito bem: a Festa Alfacinha foi um sucesso!

Um sucesso tão grande, tão grande, que o estrondo deixou-me de rastos.

No topo Norte da mesa (ainda eram uns bons metros!) a conversa girou em torno de sexo e de um tal chá milagroso... No centro as coisas estavam mais calmas, mas a máquina fotográfica fez-se mostrar. Lá para as bandas do Sul estava a parte mais recatada e puritana da Festa (not!).

Depois de um belo jantar e de uma deliciosa sangria, seguiu-se o Mister Gay. A música era muito bera, mas valeu o ambiente de festa! Achei toda a gente mais do que 5 estrelas!

Ainda não estou propriamente bem para organizar as minhas ideias, mas faço desde já uma exigência:

Festa Alfacinha II, já! :))

IPSIS VERBIS

Estou que nem posso!

(Qualquer semelhança com a realidade é pura alucinação!)