(IN)FIDELIDADE II
Antes de mais que fique claro que apenas foi um pequeno brainstorming que lancei, no post mais abaixo. Não faço juízos com facilidade, mas também tenho como lema a expressão popular: nunca digas desta água não beberei…
Depois deste preâmbulo apenas se me oferece dizer que referi (in)fidelidade consentida, daí os parêntesis. Isso poderá ser uma postura numa relação, mas uma postura que viola uma moral social. Mas aí entra a questão da monogamia… por esse mundo fora quantas verdades diferentes existem?
(Isto leva-me a um post antigo em que eu mencionava o multiculturalismo e o facto das culturas terem que coexistir, não serem abafadas, pois nenhuma é superior a outra. Bom… mas tudo isto porque ultimamente tenho andado a pensar bastante sobre o natural VS cultural. É uma temática interessante, principalmente quando a aplicamos a todos os nossos conceitos de vivência.)
Neste capítulo haverá muito a dizer. Não pensem que sou apologista de (in)fidelidades, porque não o sou. Mas dita-me a minha experiência pessoal que cada contexto insere-nos em prismas muitas vezes desconhecidos. E é sobre o desconhecido que vamos evoluir, não sobre o que sobejamente conhecemos.
Gostei desta imagem… Adão revisitado… ou o Adão século XXI!
(Já reli este texto mil vezes e acho que não está muito claro… mas, como já passa da meia-noite, a abóbora já voltou ao normal! LOL!)
Depois deste preâmbulo apenas se me oferece dizer que referi (in)fidelidade consentida, daí os parêntesis. Isso poderá ser uma postura numa relação, mas uma postura que viola uma moral social. Mas aí entra a questão da monogamia… por esse mundo fora quantas verdades diferentes existem?
(Isto leva-me a um post antigo em que eu mencionava o multiculturalismo e o facto das culturas terem que coexistir, não serem abafadas, pois nenhuma é superior a outra. Bom… mas tudo isto porque ultimamente tenho andado a pensar bastante sobre o natural VS cultural. É uma temática interessante, principalmente quando a aplicamos a todos os nossos conceitos de vivência.)
Neste capítulo haverá muito a dizer. Não pensem que sou apologista de (in)fidelidades, porque não o sou. Mas dita-me a minha experiência pessoal que cada contexto insere-nos em prismas muitas vezes desconhecidos. E é sobre o desconhecido que vamos evoluir, não sobre o que sobejamente conhecemos.
Gostei desta imagem… Adão revisitado… ou o Adão século XXI!
(Já reli este texto mil vezes e acho que não está muito claro… mas, como já passa da meia-noite, a abóbora já voltou ao normal! LOL!)
21 Comentários:
ai os neurónios!
ninguém é infalível! e há coisas que acontecem!!! (aqui é a parte humana-animal a falar). apesar de termos posto a hipótese, falado das possíveis consequências, e até que ponto isso afectaria o futuro da nossa relação, não quer dizer que planeie ceder às ditas tentações... mas que elas hão, hão! e como a label disse e muito bem: nunca digas dessa água não beberei!( racional/real a falar)
e prontos, mais não digo senão que a evolução é de facto muito tramada...!!!
Label, o post está claríssimo. No meu comentário anterior eu apenas, e tão somente, quis frisar que sobre a (In)Fidelidade, para mim, desconhecida, não saberia como actuar - a minha frontalidade dir-me-ia para contar o sucedido, mas a minha cobardia para ocultar. Perante isto, encontrar-me-ia sob duas situações "brutais" e, mais uma vez, afirmo, não saberia como actuar.
Chocolover
Uma coisa que me parece definitivamente certa é justamente o incerto!
Mais, quantas vezes (sem me sentir incoerente - aliás detesto a incoerência!) creio em algo e, por diversas circunstâncias, pratico um outro algo!
No meio de tantos conceitos, a palavra que mais me toca e norteia é a "LEALDADE", independentemente de (in)verdades, (in)fidelidades..., porque essa mesma lealdade, para mim, roça o amor (lato) de alma e espírito!
Perca eu, ou sinta que se perdeu esse amor (lato) leal e sei que me desnorteio!
Por isso, no meio da discussão das (in)fidelidades, não sei onde fico... mas procuro saber para onde vou!
Depois de reler, creio que disse muito pouco sobre o assunto, mas por vezes, dá-me para muito escrever e pouco dizer...
LemonTea
Parece-me claro que ninguém é apologista da infidelidade. Por si só implica mentira. Creio que a dúvida é se a variedade consentida é saudável e mesmo desejável. Neste aspecto acho que é variável não só entre culturas como de indivíduo para indivíduo. E como seres sociais que somos começamos logo condicionados. No meu caso sei que não aceito 3º e 4º e etc numa relação que assumidamente quero monogâmica. A Tica tb não. Sabemos isso desde o início e temos um projecto de vida em comum. É uma sintonia que pode ser quebrada porque ninguém é infalível e não estamos mortos e elas andem aí ;) Mas para mim é indesejável que isso aconteça porque sei que sou feliz em estabilidade.
Pode parecer cinzento mas já experimentei o falso colorido e não gostei.
Agora outra conversa possível é: o que acontece quando se dá um passo em falso porque a tentação era muuuuuuuuito grande? (estou para aqui a penssar na Bette... ;) )
Mar: eu cá opino que também não me disponho a ceder a tentações, nem as busco, embora isso seja falível, dado que nada controlo do que me rodeia. ;)
Tramadíssima, essa coisa de sermos homo sapiens sapiens!
Choco: eu entendi perfeitamente o teu ponto de vista, aliás, acho que é a "preocupação" de toda a gente quando reflecte sobre a potencial situação.
Lá está... não será a tal estória do certo vs incerto?
Já agora bons dias para o nuerte! ;)
Lemon T(r)ea: "lealdade" é o sentido lato da universalidade das relações, uma premissa basilar! Sem essa componente ficaríamos desprovidos do nosso lado humano!
Mas o reverso da medalha surge quando temos que ter a noção de que a lealdade não nos pode toldar a racionalidade. Crer cegamente em algo, lealdade pura e dura, sem espaço para o sentido crítico... isso é uma mutilação do conceito em si, creio...
:)
Teca: o "falso colorido" de que falas é um pântano...
Já quanto à Bette... LOL! Bom... todos temos os nossos mitos, pessoas que se idealizam!
Imagina agora que te sucedia isso precisamente e que a Tica te dizia: "força!". Darias o passo? ;)
Lol lol
Label eu não estava a pensar na Bette como minha tentação! Estava a pensar era na situação em que ela se viu envolvida na série ;)
(já sonhei com a Shane...)
Numa situação dessas a Tica realmente poderia dizer "força!" logo seguida da segunda frase: "e agora vou ali dentro fazer as malinhas que não gosto de conduzir de noite." E provavelmente eu faria o mesmo. Não faz parte do nosso esquema. Mas atenção não quero fazer qualquer juízo. Não acho que deva ser assim. Apenas é assim que eu sei e sinto que funcionamos bem. Sei que sofreríamos ambas se alguém aparecesse no meio. Sei que se ela me traísse e depois confessasse não era linear a separação. Mas sei que ficariam marcas lixadas de apagar(I've been there). A confiança, a auto-estima, o respeito leva tudo uma cacetada. Uma coisa quase sem importância para o "traidor" pode ser inextinguível para o "traído".
Ai deus me livre e guarde da tentação que eu ando muito feliz e quero chegar assim aos 100 anos ;)
Isso é muita maldade Label, muita maldade!...
Chocolover
Teca: "A confiança, a auto-estima, o respeito leva tudo uma cacetada". Nem mais! Concordo em absoluto!
Já que mencionas a relação da Tina & Bette, não poderia deixar de focar algo: a Bette não o deveria ter feito, embora eu entenda o que a levou a tal. Fragilidade da relação, emocional, etc... factores em que todas as partes envolvidas têm a sua quota parte de culpa.
A meu ver a traição não é culpa exclusiva de quem comete, mas de toda uma relação que dá azo a isso, pois quando está tudo bem não há espaço para. ;)
Choco: eheheheheheh!
... letras a mais para uma palavra tão pequena "in"
a ana do 2º esquerdo
Ana: tu e as letras... amanhã sempre quero ver se com a sangria tens a mesma opinião! ;)
isto do fuso...
Limão, tu disseste tudo! a lealdade é palavra chave.
Teca, ai a shane ;)
a mim já me disseram para ir tirar a dita do sistema... e eu não fui! e na altura até andava bem feliz com a maria e tudo a bater certinho. o que me assustou na altura foi sentir tão forte atração por outrem qdo andava tão maluca e apaixonada pela minha maria...
as cacetadas são do caraças, e apesar de ter carta branca... decidi varrer a coisa do corpo: andei ali no quintal a mandar àrvores abaixo e a plantar outras...
Mar: é caso para dizer que o problema estava mesmo entranhado! LOLOL
entranhadissimo... aquilo foi quase como a cena da bete e da tina.
nao meteu cena na cadeia, aviso ja!
mas um tempinho muito confuso e muita descoberta tb! daquelas evolucoes tramadas... ;)
Mar: ai a cena da cadeia! LOL
lol
a infidelidade é um conceito moral, e tudo o que é moral tem muito que se lhe diga.
mas, aceitando que ele existe, mais importante que o rótulo é perceber-se quais os motivos que levam a esse comportamento.
se numa relação há espaço para que isso aconteça, é porque de facto alguma coisa corre menos bem.
e em vez de se andar a discutir o perdão e todas essas tretas morais, a melhor solução é enfrentar a situação. porque numa relação a duas, não há responsabilidades isoladas. e depois, ou se entende e se evolui, ou não se aceita e caminha-se em separado.
e, na verdade, só falamos de infidelidade quando ela se materializa. mas, e quando ela habita os nossos pensamentos? serão fantasias?
este último comentário é meu!
aNa
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