2006/03/13

MULHER

Mulher, do Lat. Muliere. s. f., pessoa do sexo feminino, depois da puberdade; pessoa adulta do sexo feminino; esposa; consorte; senhora; pessoa do sexo feminino pertencente à classe popular; o conjunto das pessoas do sexo feminino; espécie de jogo. Bot., frágil: planta africana.

(O post mais do que atrasado e, acredito, um pouco polémico…)



Do Dia Internacional da Mulher há sempre muito a dizer: revê-se a História, os factos, os momentos, analisam-se as estatísticas, empreendem-se eventos comemorativos por todos os lados em que tropeçamos.

Longe de mim está a negação de que ainda existe exclusão e marginalização com base no sexo do indivíduo, tenho a certeza de que as mulheres ainda têm um imenso caminho a percorrer até que, finalmente, entendam que reside nelas o poder do mundo e não nos homens. A isso chamamos fertilidade.

Mas as datas deixam-me sempre pensativa: devemos celebrar, reflectir, analisar, mas nunca num dia especificamente marcado nos calendários do mundo. Hoje apetece-me ver o antípoda deste dia: o homem.

Constantemente, na esfera feminina, o papel do homem é renegado vezes sem conta para o hemisfério do futebol, dos carros, dos pregos nas paredes e dos móveis que têm que ser mudados de posição. Olhamos para eles como a força bruta que não queremos ter. despojamos os homens de sentimentos, emoções, relegamo-los para o plano meramente funcional e operacional, para isso eles saíram das cavernas: existiam para abastecer e servir a família, a mulher, os filhos.

Existirá maior subserviência do que esta? O homem ser artefacto, meio para um objectivo?

É criticável, claro, este ponto de vista, mas questiono: os homens não serão como são por molde social? Não serão as próprias mulheres as primeiras a educá-los masculamente? Um homem que expresse sentimentos, que abomine futebol, não ligue a carros e que seja suave e meigo não é visto como uma “aberração”? As mulheres não serão as primeiras a analisá-lo deste prisma?

E as mulheres? Queimámos os soutiens, gritámos que esta seria a nossa revolução sexual, vestimos calças e reclamámos os nossos trabalhos, os nossos direitos. Assumimos a igualdade de direitos, que estará sempre acima de qualquer julgabilidade, mas na hora do prego na parede continuamos a achar que precisamos dessa força bruta, porque o carácter feminino não pode ser violentado dessa forma.

Não será essa uma linha ambígua?

Sinceramente ainda não sei quem castra quem, mas quase me sinto tentada a afirmar que o mundo está nas mãos das mulheres e que passa por elas, somente, essa igualdade de direitos: o homem que possa chorar sem vergonha e a mulher a carregar mobiliário… para isso temos filhos, eduquemo-los na igualdade e na liberdade de expressão.


P.S. – It’s just a brainstorming! :)

5 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

E que brainstorming!

Agora tou eu ... no brainstorming!

Vou meditar sobre o assunto, e voltarei "mais logo" para (des)brainstormingzar.

14/3/06 17:23  
Blogger ...dina disse...

Choco: dá que pensar, não dá? ;)

As meninas como estão??? Tenho saudades vossas!

14/3/06 20:23  
Anonymous Anónimo disse...

Pois que nós também! P'ra quando uma visita????...

17/3/06 14:54  
Blogger Peg solo disse...

bons ventos a trazem de volta!
pois, concordo com partes! ha mulheres e mulheres, se há aquelas que são mais machistas que os homens também acredito na existência das que educam filhos e filhas em igualdade de deveres e direitos em tudo, raras, mas existem! educar p o futuro parece-me um optimo lema!

21/3/06 01:04  
Anonymous Anónimo disse...

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