2005/08/11

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Gosto de conduzir. Mas gosto de conduzir porque esse acto me permite pensar: eu, a música, o carro e os meus pensamentos. Geralmente as ideias fluem e, admito, grande parte das minhas decisões foram tomadas ao volante, por isso, diversas vezes, gosto de me meter no carro e conduzir sem qualquer tipo de destino. Ir, só por ir...

Hoje o meu novelo de raciocínio começou n'A Insustentável Leveza do Ser, do Kundera, cruzou o Kafka e terminou no Cervantes... Estranho, não é? São tantas as vezes que dou por mim a abanar a cabeça e incrédula pela forma como fluem as ideias. Mas, de qualquer forma, hoje consegui explicar a mim mesma algo que me andava a incomodar por não ter definição.

E o resultado final foi de que me senti mínima como um grão de areia solto, vulnerável a qualquer corrente de ar... E a sensação é péssima... invadiu-me uma tristeza muito grande, uma melancolia que se colou à minha pele de forma asfixiante...

Difícil esta dicotomia entre ser e estar, bem como ler as entrelinhas do significado de cada verbo, bem como a sua aplicação prática...

Esta fase de questionar todas as minhas certezas e verdades pessoais está a arruinar-me os alicerces!

2 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Olá miúda!!

Se precisares de ajuda para os "cimentar", let me know ...

Bjs!!

12/8/05 13:18  
Anonymous Anónimo disse...

Sabado 13 de agosto pelas 21 horas. chat do ponto de encontro. um encontro a não perder.

13/8/05 04:20  

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