2005/04/14

PAIXÃO

Como já devem ter percebido sou leitura assídua da Visão. Esta semana o artigo de capa é: “Porque nos apaixonamos”, com uma foto de Cary Grant e de Ingrid Bergman. Aproveitei a hora de almoço para ler na diagonal o artigo e deduzi o seguinte:

a) Que sou uma “romântica incurável e que está viciada em jogos de sedução” (fiz o teste);
b) Que se o Dante e o Petrarca ressuscitassem morriam de ultraje;
c) Que o que conta é a primeira hora e meia;
d) Que realmente é possível estarmos apaixonados por mais do que uma pessoa ao mesmo tempo;
e) Que a paixão é um acto egoísta, porque nos deixamos levar pelas fantasias.

No fundo tudo isto é um grande novelo hormonal e nada mais. Aqui estão as fases:

1 – Luxúria (pulsão sexual)
Agitam-se as feromonas (“faro”), testosterona e estrogénio (que activam o instinto sexual).

2 – Envolvimento (sedução/sexo)
Cocktail de dopamina (gerador de euforia e desejo), norepinefrina (aumenta a pulsação e a sudação), serotonina (sensação de prazer e excitação) e endorfinas (criam o bem-estar).

3 – Compromisso (pós-sexo)
Mix de oxitocina (responsável pelo vínculo mãe - filho e fidelidade), vasopressina (confere sentimentos de união) e endorfinas (criam bem-estar).


A paixão dura, no máximo, 18 meses e é um verdadeiro estado febril de hormonas, literalmente, aos saltos.

Hummm… E se tudo isto se transformasse num comprimidinho milagroso? Qual viagra! Qual prozac! Aposto que, pelo menos, o mundo iria estar a abarrotar de sorrisos! :)


P.S. - Este post está mesmo a pedir a música dos Heróis do Mar: A Paixão, ou então a do Rui Veloso!

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